A série acompanhava o cotidiano de um grupo de militares nos bastidores das batalhas que tinham como tarefa cuidar dos feridos.
Nessa oitava temporada Gary Burghoff, apareceu em quatro episódios da temporada como Cpl. Walter “Radar” O’Reilly antes de sair da série.
MASH foi uma série de TV desenvolvida por Larry Gelbart, inspirada num filme de grande sucesso de 1970 de mesmo nome, dirigido pelo grande Robert Altman, que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro e a Palma de Ouro em Cannes, entre vários prêmios. O filme teve seu início em 1969, quando o diretor e produtor Robert Altman resolveu trabalhar num projeto cinematográfico, baseado num roteiro de Ring Lardner Jr., baseado num livro autobiográfico do médico Richard Hooker, que contava as loucuras insanas e super engraçadas, que acontecia num hospital cirúrgico móvel do exército durante a Guerra da Coréia.
M.A.S.H., o filme, mostra o dia-a-dia dos médicos e enfermeiras, que entre uma operação e outra, transam, armam conspirações entre eles, fazem apostas e cerimônias de suicídio, jogam golfe e futebol americano, justamente numa época marcado pelo contexto da Guerra do Vietnã.
Fazer uma comédia anti-guerra nessa época era no mínimo, total falta de juízo, mas Altman adorou comprar essa briga. M.A.S.H. era uma sigla que identificava os hospitais móveis do exército norte-americano (Mobile Army Surgical Hospital).
O filme era uma sátira da Guerra da Coréia, a partir do ponto de vista dos médico destes hospitais de campanha, mas muitos imaginavam tratar da Guerra do Vietnã. O filme tinha no elenco principal grandes nomes como Donald Sutherland, Elliott Gould, Tom Skerrit, Sally Kellerman, Robert Duvall…
Este filme serviu como base para uma série de televisão de grande sucesso, usando o mesmo nome, produzida pela 20th Century Fox e apresentada originalmente pela rede CBS entre 17 de setembro de 1972 a 21 de fevereiro de 1983, num total de 255 episódios, de aproximadamente 25 minutos cada, mais um TVM de 180 minutos, apresentado em 28 de fevereiro de 1983.
Muitas das histórias apresentada na séries eram baseadas em contos reais apresentados por cirurgiões que foram entrevistados pela produção da série. Alguns disseram que a série parecia ser uma alegoria à Guerra do Vietnã, principalmente ainda no desenvolvimento da série, entretanto os produtores trataram rapidamente de mostrar tratar-se de um tema geral sobre a guerra.
M.A.S.H. era uma comédia de costumes de meia hora semanal, que às vezes descrevia um “humor negro” ou uma “tragicomédia”, devido ao assunto dramático freqüentemente apresentado. O espetáculo girava em torno de um pessoal fundamental de um Hospital Cirúrgico Móvel do Exército dos Estado Unidos, na Guerra da Coréia entre 1950 a 1953.
A companhia em questão era 4077th MASH, uma das várias unidades cirúrgicas na Coréia. A série desenvolveu um espetáculo, que apesar das sátiras, tinha um tom bastante moralista, apresentado muitos episódios bem mais sérios, muitas vezes com bastante tensão dramática, que aconteciam freqüentemente entre eles ou com alguma estrela convidada para a série.
Numa carta dirigida a emissora de televisão um espectador contou cerca de 1973 piadas consideradas insanas e brincadeiras idiotas no espetáculo. Na realidade, o inferno nas unidades encorajaram este tipo de comportamento, como uma necessidade desesperada de rir de alguma coisa. M.A.S.H. manteve ao longo de todas as temporadas um conjunto relativamente constante de personagens, embora quatro em especial, Hawkeye, Mulcahy, Houlihan e Klinger apareceram em todos a onze temporadas.
Vários outros personagens principais saíram ou se juntaram a outros espetáculos no decorrer das temporadas, ficando praticamente estes quatro, além de numerosas estrelas convidadas para contracenar com eles.
Durante a primeira temporada, Hawkeye tinha um companheiro de beliche, um negro chamado “Spearchucker” Jones, interpretado pelo ótimo Timothy Brown, que aparecia como neurocirurgião. O personagem desapareceu quando os produtores descobriram que não haviam doutores negros na Guerra da Coréia ”segundo algumas informações”.
Outro ator, George Morgan, pai de Mulcahy apareceu somente no episódio piloto e por três temporadas, McLean Stevenson aparecia infeliz fazendo apenas papel de apoio para Alan Alda e Wayne Rogers. No meio da temporada, ele pediu para sair fora do espetáculo.
Para preparar sua saída foi criada o episódio “Goodbye Henry”, onde ele seria mandado de volta para casa. Na cena final do último episódio dele “Abyssinia”, Henry” mostra um relatório em que o avião que Henry estava foi abatido, caiu no mar do Japão e ele havia morrido.
Isso provocou um enxurrada de cartas das fãs que não gostaram desse fim de Blake. Como resultado, a produção de MASH empenhou em nunca mais mostrar a saída de um personagem de uma forma tão trágica. Com a progressão da série, uma troca cada vez mais significante da pura comédia pela focalizações mais dramáticas começaram a ocorrer.
Os episódios passaram a ficar mais políticos, freqüentemente retratavam generais ou outras líderes do pelotão como cães de caça de glória incompetentes e insensíveis. Muitas dessas mudanças era particularmente escrita ou dirigida por Alan Alda.
Outro fator era a mudança no elenco, como o Coronel Henry Blake, o Capitão John McIntyre, Frank Burns e Corporal “Radar” O´Really deixarem o espetáculo. Outra coisa era a mudança, dando um maior foco ao elenco de apoio, ao invés do personagens principais.
Todas essas mudanças podiam ser sentidas já na nona temporada quando já começava a falta vapor criativo, por isso o elenco já havia concordado em fazer apenas mais uma temporada. No fim decidiram estender mais um ano adicional, perfazendo onze temporadas.