Numa vila sossegada, Jacques compõe ao piano a peça “Destino”; seu filho Daniel é caçador de animais. Jacques é convidado por Julio Guimarães a participar de um jogo de cartas. Mesmo temeroso de que o filho venha a saber, ele aceita.
Julio, Jacques e mais dois homens bebem e jogam, quando Daniel os flagra. Daniel discute com Julio, que se levanta e atira com um revólver, atingindo Jacques. Em casa, e sabendo que vai morrer, ele senta-se ao piano e ainda compõe. Jacques morre.
Daniel torna-se amargo e passa a viver isolado de tudo, com forte sentimento de vingança. No decorrer do tempo, vários crimes ocorrem na vila. Sem apurar nada, a polícia suspeita dele, o Homem Solitário, uma vez que os mortos são todos da família Guimarães.
Em noite de tormenta, Daniel se vê perseguido pela imagem de Júlio. Sob o anúncio da tempestade, Álvaro e sua irmã Lucia pedem abrigo na casa de Daniel. Lucia passa a se interessar por Daniel, escondendo-lhe o nome e negando um possível compromisso com outro. Com o amor de Lucia, o ódio de Daniel se acaba. Na festa de São João, um grupo de músicos entra na casa para cantar para o casal. Encontrando as partituras da peça “Destino”, escrita por Jacques, o grupo as leva.
Nesta noite, Daniel declara seu amor a Lucia. Num bosque, ela inocentemente diz que é da família Guimarães. Daniel se desespera e pensa em acabar também com a vida de Lúcia, mas recua.
Daniel anuncia a Lucia sua decisão de viajar. Ela o impede e interroga. Exasperado, Daniel confessa os crimes e diz que não deseja mais se vingar.
Entram dois homens à procura de abrigo contra a tempestade. Um deles é Julio Guimarães. Reconhecendo Daniel, passam a discutir. Após Daniel cair, vítima de um disparo, os homens se retiram. Atraída pelo ruído, Lucia volta à sala e encontra Daniel junto à janela, escondendo o ferimento e a morte iminente. Sem nada saber, ela declara-lhe seu amor e eles se abraçam. Ainda com Lucia em seus braços, Daniel sorri e morre. Lá fora, os músicos tocam “Destino”.