Um jovem melancólico e angustiado chamado Peter Foster (Patrick Tierney) não suporta mais ouvir os pais brigarem quase diariamente. Na tentativa de abafar a discussão, aumenta o aparelho de som, fecha os olhos e entra em um mundo privado e impenetrável. Preocupado com a aparente desconexão da realidade a que se entrega o filho, a Sra. Foster (Margaret Loveys) pede a ajuda de um terapeuta familiar (Phil Rash), que grava as sessões de terapia, como uma forma de incentivar a família a rever a sua interação a partir de uma observação objetiva. Peter obedientemente retorna ao centro de terapia sozinho para ver os vídeos das sessões antes da próxima consulta. Depara-se então com o arquivo do caso de uma família de imigrantes da Armênia chamada Deryan, cujo filho Bedros foi dado para adoção pouco depois de chegarem ao país, e cuja ausência ainda paira sobre a família emocionalmente ferida. Cativado pelo sofrimento da família Deryan, Peter se propõe a sair de casa – aparentemente para ir em uma viagem de introspecção, onde deverá periodicamente registrar seus pensamentos em fitas de áudio. Mas, ao invés disso, entra em contato com os Deryan, alegando ser o filho perdido há muito tempo.