Ivanilda busca evidências que provem que seu marido, desaparecido desde 1975, foi preso pelo governo brasileiro. Romildo procura pelo corpo de seu irmão num cemitério do subúrbio carioca. Mães choram por seus filhos, assassinados pela polícia nas favelas. Elas pertencem ao grupo “Tortura Nunca Mais” que, interagindo entre a lembrança traumática e o esquecimento, trazem à tona a memória de fatos recentes. Revelam ainda a seletividade da história oficial e constroem uma memória política. Pensam o passado para que possam libertar o futuro dos fantasmas que ainda os perseguem no presente.