Em 2011, a atriz francesa Brigitte Bardot autoriza um projeto de documentário sobre sua vida, do qual não irá, no entanto, participar. Ela cedeu ao diretor David Teboul livre acesso à arquivos, registros, imagens, documentos de família… Tudo menos ser entrevistada. Assim ele construiu este retrato da Brigitte mítica, encantadora, apaixonada e contraditória. Ainda assim, ela concede livre acesso ao diretor David Teboul aos seus arquivos familiares, onde encontra preciosidades como os filmes caseiros de seu pai. Recorrendo-se também à sua autobiografia e trechos de seus filmes, desdobra-se o fio condutor de uma carreira iniciada, precocemente, aos 15 anos, até sua transformação em musa do cinema. Não faltam a este retrato amoroso as contradições de uma mulher melancólica, apesar de suas muitas paixões, que sobreviveu a uma tentativa de suicídio e optou por uma vida reclusa ao lado dos animais.